As Experiências Médicas Nazistas - História Pessoal
28 de março de 1919, Cambo-les-Bains, França
Claude cresceu no seio de
uma família católica de Paris com mais quatro irmãos. Seu pai, médico,
era dono de um laboratório e um próspero consultório de clínica geral. O
pai de Claude o encorajava a estudar medicina e a trabalhar em seu
consultório, mas Claude queria ser advogado.
1933-39: Continuei meus estudos e, em 1936, ingressei na
universidade para estudar direito. Em meados de 1939 a ameaça alemã
contra a França agravou-se, e em 3 de setembro de 1939 a França declarou
guerra à Alemanha. Eu sabia que meu país tinha poucas chances de
vitória contra os nazistas. Em outubro fui recrutado para o exército
francês. Depois de um período de treinamento básico, fui promovido a
cabo e designado para servir em uma divisão de tanques posicionada na
área sudeste de Paris.
1940-44: Fui capturado pelo exército alemão seis semanas após ele
haver invadido a França. A exemplo de outros prisioneiros de guerra, fui
colocado no trabalho escravo para o Reich. Como punição por ter
ameaçado matar um guarda, fui obrigado a trabalhar em um hospital onde
médicos nazistas desenvolviam “experiências médicas.” Eu estava
presente e vi quando eles castravam os homens e esmagavam dedos de
prisioneiros em uma prensa, para “estudar” ossos quebrados. Muitos
morreram durante os procedimentos. As pálpebras de uma mulher foram
costuradas para cima, para forçá-la a ver em um espelho enquanto seus
seios eram retirados.
Após quatro anos como prisioneiro, em fevereiro de 1944, Claude foi
repatriado para a França como parte de uma troca de prisioneiros . Ele
lutou na resistência francesa até o final da Segunda Guerra.
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