sexta-feira, 13 de novembro de 2015

As Experiências Médicas Nazistas - História Pessoal

28 de março de 1919, Cambo-les-Bains, França
Claude J. Letulle

Claude cresceu no seio de uma família católica de Paris com mais quatro irmãos. Seu pai, médico, era dono de um laboratório e um próspero consultório de clínica geral. O pai de Claude o encorajava a estudar medicina e a trabalhar em seu consultório, mas Claude queria ser advogado.

1933-39: Continuei meus estudos e, em 1936, ingressei na universidade para estudar direito. Em meados de 1939 a ameaça alemã contra a França agravou-se, e em 3 de setembro de 1939 a França declarou guerra à Alemanha. Eu sabia que meu país tinha poucas chances de vitória contra os nazistas. Em outubro fui recrutado para o exército francês. Depois de um período de treinamento básico, fui promovido a cabo e designado para servir em uma divisão de tanques posicionada na área sudeste de Paris.

1940-44: Fui capturado pelo exército alemão seis semanas após ele haver invadido a França. A exemplo de outros prisioneiros de guerra, fui colocado no trabalho escravo para o Reich. Como punição por ter ameaçado matar um guarda, fui obrigado a trabalhar em um hospital onde médicos nazistas desenvolviam “experiências médicas.” Eu estava presente e vi quando eles castravam os homens e esmagavam dedos de prisioneiros em uma prensa, para “estudar” ossos quebrados. Muitos morreram durante os procedimentos. As pálpebras de uma mulher foram costuradas para cima, para forçá-la a ver em um espelho enquanto seus seios eram retirados.

Após quatro anos como prisioneiro, em fevereiro de 1944, Claude foi repatriado para a França como parte de uma troca de prisioneiros . Ele lutou na resistência francesa até o final da Segunda Guerra.

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